Às 9:00 da manhã embarcamos nos ônibus e fomos ao Fablab (Laboratório de fabricação), onde eles disponibilizam espaço com o objetivo de criar e ensinar a população sobre as tecnologias da impressão 3D, visando melhorar a qualidade de vida.

O guia nos apresentou as máquinas, dando exemplos do que pode ser feito para ajudar a sociedade (EX: próteses e ferramentas de trabalho, como o tear). Logo em seguida, nos mostrou como funciona a máquina de corte, dizendo que através de computadores criamos figuras e automaticamente é feito. Após termos visto a máquina de corte, passamos para a impressora 3D, e vimos sobre o material que é usado para criação de objetos, vendo mais exemplos. O guia também nos falou sobre a máquina a laser, que serve para demarcar onde vai ser feito o corte que é mais específico e preciso que a primeira máquina. Ficamos felizes em ver uma representatividade negra “Nelson Mandela” que foi feito a partir de uma das máquinas.

Por volta das 10:30 da manhã fomos até o CIM – Centro de Inovação da Mouraria, local onde é dado apoio a pequenos projetos. O principal objetivo da visita era dar uma aula de empreendedorismo, mas ao começarmos, o palestrante usou o termo “descobrimento” para se referir à invasão do nosso país, e explicamos o porque é errado falar dessa maneira.

No almoço fomos ao refeitório da Universidade de Lisboa, e alguns funcionários e estudantes que estavam no ambiente fizeram comentários preconceituosos (racistas e xenofóbicos), infelizmente os europeus têm pensamentos estereotipados sobre o povo brasileiro, pois eles foram ensinados a pensar assim, “apagando” todo o mal que fizeram a nossa nação. Porém, viemos para cá para além de tudo aprendermos sobre como é essa história no ponto de vista europeu, e ensiná-los sobre o quanto a nossa nação foi injustiçada e sofre até os dias atuais. Porém, tiveram muitos europeus que nos receberam e nos trataram muito bem até agora, mostrando que é possível mudar esse pensamento.

No período da tarde, fomos até o CIUL – Centro de Informação Urbana de Lisboa, onde vimos uma maquete da capital, criada em 1999 e atualizada pela última vez em 2014, e lá foi explicado sobre o “pulmão verde”, área em que os lisboetas plantaram árvores na década de 30. Desde aquela época, o país está expandindo a área natural com o objetivo de dar uma melhor qualidade de vida para a população, diminuindo a poluição.

Após a explicação da maquete, foi passado um vídeo ao qual relata a trajetória da cidade ao longo do tempo, desde sua formação até sua fortificação depois das catástrofes naturais que destruíram todo o local. Mostrou também a cultura do país: os festivais, a culinária, entre outros. O país de fato é muito rico, tanto em aspectos materiais, quanto em aspectos culturais.

Após o término das visitas, voltamos para a fundação “O Século” para jantar e se aprontar para a reunião da noite onde debatemos e refletimos sobre o nosso dia.

ESTUDANTES:

Daniel Rikélmer (Jacobina – BA)

Dandara Militão (Mata de São João – BA)

Kailane Milly (Salvador – BA)

Isabelly Alexandra (Belo Jardim – PE)

Jônatan Ruam (Belo Jardim – PE)

Gabriel de Oliveira (Lençóis Paulista – SP)

Gab C. Oliveira (Lençóis Paulista – SP)

Mirian Moraes (Macatuba – SP)